Somos mais de 22 milhões de desempregados; 6,2 milhões de nossas famílias sofrem com um gigantesco déficit habitacional; com a acelerada deterioração dos serviços públicos e com a desvalorização de nossos salários, que já não têm data para serem pagos; nossa jornada de trabalho é cada vez mais extensa e intensa; assistimos à proliferação das terceirizações e os mais variados tipos de precarização e, como se tudo isso não bastasse, temos sido forçados a conviver com um governo federal ilegítimo, fruto de uma operação institucional golpista.
O governo Temer, “puro-sangue da burguesia”, sabe muito bem a que veio e pretende implantar sua política de destruição de direitos trabalhistas e previdenciários e acelerar o processo de contrarreforma do estado, iniciado por Collor, aprofundado por FHC e reiterado por Lula e Dilma, para tornar cada vez mais sofisticados os mecanismos capitalistas de exploração e de opressão.