A REALIDADE CONCRETA E A FARSA DA “CIDADE EDUCADORA”

Em outubro de 2008, a Associação Internacional de Cidades Educadoras (Aice), sediada em Barcelona (ESP), entregava a Santos o prêmio de “Cidade Educadora”. Uma festa com direito a queima de fogos na Praça Mauá ditou o ritmo das celebrações pelo ingresso do município em um seleto grupo.

Mas, no frigir dos ovos, seleto também é o público que realmente se beneficia das políticas educacionais santistas.

De lá pra cá, os diferentes governantes que comandaram a cidade bateram no peito com orgulho, ostentando um título meramente simbólico, como se isso bastasse para atestar qualidade e competência. Muito além das premiações, são os fatos concretos que dão respostas concretas.

Resumindo: uma maquiagem para retocar as feridas causadas por um PROJETO de destruição da educação pública municipal.

No estado de São Paulo, com uma mão, o governador João Doria aplica a vacina; com a outra, sem tempo de haver proteção em massa, reabre escolas, colocando toda a comunidade sob risco.

Em Santos – a “cidade educadora” – a UME Oswaldo Justo, no Chico de Paula, NÃO TINHA ÁGUA no primeiro dia de volta às aulas. Já a UME dos Andradas II, na Aparecida, registrou uma série de goteiras [1] na última sexta-feira (12), numa cena infelizmente comum, que atesta a falta de um mínimo de segurança sanitária.

Basicamente, nossas crianças, alunos, professores e demais profissionais da área estão sendo feitos de cobaias. Como já dissemos: os fatos concretos dão as respostas concretas.

Enquanto isso, prefeito Rogério Santos (PSDB) – dando sequência a seu mentor Paulo Alexandre -, a secretária de Educação, Cristina Barletta, e todos os seus pares enfiam por goela abaixo suas imposições à comunidade escolar, sem consultá-la, e ainda fogem [2] quando questionados.

Mais de mil pessoas morrem de Covid-19 por dia no Brasil, o vice-líder mundial no quesito. E a cidade de Santos segue à risca o exemplo nacional.

A Unidade Classista Santos – Comitê Laudelina de Campos Mello trata como urgente a organização da classe trabalhadora para resistir – e avançar – contra a política genocida de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, que reverbera pelas ações não menos atrozes de Doria, Rogério e Barletta.

[1] Link para o vídeo no Facebook:

https://www.facebook.com/SindservSantos/videos/422132925514428

[2] Link para o vídeo no Facebook;

https://www.facebook.com/vereadoresdesantos/videos/362880868126354

Unidade Classista de Santos

Comitê Laudelina de Campos Mello

Unidade Classista!

Futuro Socialista!