TERCEIRIZAÇÃO MOTIVA MAIS DEMISSÕES NA SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL
326 trabalhadores e trabalhadoras foram demitidos do Hospital Mãe de Deus em Porto Alegre
Hoje (5/9), a mantenedora do Hospital Mãe de Deus de Porto Alegre-RS, demitiu 326 trabalhadores e trabalhadoras que atuavam nos setores de nutrição e higienização do hospital. Dentre as demissões, até mesmo mulheres grávidas, pessoas às vésperas de aposentadoria, retornando de acidentes de trabalho e integrantes da CIPA.
A mantenedora do Hospital Mãe de Deus, Associação Educadora São Carlos, da Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo Scalabrinianas, de caráter beneficente e filantrópico com diversas formas de incentivos públicos para seu funcionamento, é uma das que mais lucra com serviços hospitalares no Rio Grande do Sul (RS), mantendo seu status de entidade “sem fins lucrativos”.
A mantenedora do hospital irá contratar uma empresa terceirizada para realização dos serviços do hospital e sem a possibilidade de que os demitidos e demitidas possam ser recontratados. É a terceirização sem limites, pois a mantenedora do hospital já é a terceirização da gestão do hospital e agora contrata outra terceirizada para execução dos serviços, ou seja, caracteriza-se mais do que terceirização, mas como quarteirização.
Este não é um caso isolado. Muitos serviços de saúde estão avançando na terceirização, inclusive de “atividades fim”. A Unidade Classista, junto à demais entidades sindicais, está acompanhando de perto e atuará firmemente junto aos trabalhadores e trabalhadoras para reverter essas demissões.
Esse é apenas mais um capítulo dos ataques do governo Temer e empresários que somente buscam o lucro ao custo de demissões e miséria do povo trabalhador. A Unidade Classista se solidariza com todo e qualquer trabalhador e trabalhadora que sofra na pele os efeitos da Reforma Trabalhista. Não podemos aceitar nenhum avanço da burguesia sobre nossas costas.
Pela revogação da Reforma Trabalhista e Lei da Terceirização
Fora Temer!
Confira a nota da ASERGHC: http://www.aserghc.
Confira a nota do SINDISAÚDE-RS: http://www.