TODO APOIO À GREVE DA EDUCAÇÃO DA REDE PRIVADA DE MINAS GERAIS

Na última terça-feira (24/5), os professores da rede particular de Belo Horizonte decidiram, em assembleia, interromper as atividades no dia 1º de junho e aprovaram o estado de greve, podendo aderir à paralisação por tempo indeterminado. O principal objetivo é denunciar a tentativa de retirada de direitos por parte do sindicato patronal (Sinepe MG).

Dentro de um contexto de crise econômica (com a inflação registrando o maior número em 27 anos), de flexibilização das leis trabalhistas e de intensificação no processo de uberização da categoria, os donos de escolas privadas querem deixar de registrar e pagar horas extras aos professores. Além disso, intencionam aumentar as condições de redução sem indenização da carga horária e promover ajustes salariais bem abaixo da inflação galopante (5% para a educação básica e 4% para o ensino superior). Logo, os docentes buscam o ganho real de 5%, a manutenção dos direitos já adquiridos e a regulamentação do trabalho virtual.

Como é comum em instituições privadas, houve assédio moral e intimidação para que os professores não aderissem à paralisação e não participassem das assembleias, ferindo, assim, o direito à organização da classe.

A Unidade Classista considera de fundamental importância a mobilização dos professores da rede privada e dá todo apoio à luta contra a tentativa de uma maior precarização da classe. Além disso, convida todas as categorias a um diálogo visando a construção de um projeto emancipatório para a classe trabalhadora.

PELA DEFESA DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO!

A ÚNICA FORMA DE GARANTIR NOSSOS DIREITOS É COM LUTA E ORGANIZAÇÃO!

UNIDADE CLASSISTA, FUTURO SOCIALISTA!