Após diversas paralisações pelo Brasil e em diferentes datas, entregadores de app (sobretudo da gigante Ifood) da Grande Goiânia realizaram greve na última semana. Os trabalhadores (as) entregadores (as) lutam por melhores condições de trabalho, entre elas, o direito ao seguro-acidente, por melhoria na taxa mínima do serviço, o fim do pagamento único para mais de uma entrega, irrestrição de áreas de recebimento de pedidos, pelo fim do bloqueio sumário e sem justificativa de contas, entre outras melhorias que aliviem a superexploração do trabalho da categoria.

Em Goiânia, os entregadores realizaram na última semana manifestações pelas principais vias da cidade, a fim de conscientizar os clientes do aplicativo e a população em geral. Esses atos têm servindo de farol para diversas outras cidades. Outro destaque de paralisação de entregadores de Ifood é na capital do Amazonas, Manaus, onde na semana passada, todo o país pode acompanhar o caso de um cliente que, sem comprovar o pagamento efetuado, agrediu o entregador e pegou o pedido à força.

Os entregadores de app, além de serem sub-remunerados, muitas vezes são submetidos a realizar entregas de comida com fome, arcar com o próprio combustível e manutenção da moto, e estão sujeitos, ainda, aos acidentes e às agressões de clientes. Por fim, são tratados pelos aplicativos como descartáveis.

Por estes e outros motivos, trabalhadores (as) de outras localidades já sinalizam paralisações por diversas cidades do Brasil. Nesse sentido, a corrente sindical Unidade Classista se solidariza com esses trabalhadores (as) e visualiza que a criação de um sindicato da categoria seria a principal tarefa de organização das lutas destes trabalhadores (as).

UNIDADE CLASSISTA, FUTURO SOCIALISTA