Ontem, 20/04, a sociedade brasileira acompanhou o golpe contra a soberania nacional na Câmara Federal promovida pelo presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores no Congresso. A proposta de destruição da maior empresa de logística da América Latina, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT.

O projeto de privatização já havia sido apresentado por Bolsonaro em fevereiro, propondo a “exploração dos serviços postais pela iniciativa privada”. O Deputado Hugo Motta (Republicanos/PB) encaminhou um “requerimento com pedido de urgência” para a votação da privatização dos Correios. O pedido foi acatado pelo presidente da Câmara Arthur Lira (PP) que colocou em pauta a PL 591/21.

A votação para transformar a pauta da privatização dos Correios em matéria de urgência teve como resultado 280 votos a favor, 165 contra e uma abstenção. Essa votação significa que a questão não passaram pelas demais comissões, tendo o prazo de 45 dias para ser votada no Plenário do Congresso, evitando a discussão necessária sobre o que pode acontecer caso os Correios seja privatizado.

Chegou o momento da categoria se fazer respeitar, pois está em jogo o patrimônio histórico do povo brasileiro, diversos programas sociais e o emprego de mais de 95 mil trabalhadores ecetistas em todo o Brasil.

Chegou a hora de reagir, de organizar a indignação, fazer pressão nas redes, nas ruas, nos parlamentares de base e nos deputados que podem reverter a votação.

No quadro abaixo vamos explicar como seria o processo natural de uma votação ordinária (quadro 1) e como vai seguir após o golpe promovido por Jair Bolsonaro e Arthur Lira (quadro 2).

A Unidade Classista Fração Correios chama todas e todos os trabalhadores ecetistas, aos demais companheiros e companheiras das diversas categorias a se somarem nessa luta fundamental para evitar o desmonte dos Correios!

FORA BOLSONARO, MOURÃO E GUEDES!
FORA FLORIANO PEIXOTO!
OS CORREIOS NÃO ESTÁ A VENDA!
VACINAÇÃO JÁ!

Unidade Classista! Futuro Socialista!