Trabalhadores da Eletrobras fazem greve contra privatização
Os trabalhadores e trabalhadoras de todas as empresas do Sistema Eletrobras iniciaram, no dia 11 de junho, uma paralisação de 72 horas em todo o país contra a privatização da empresa. Dentre a pauta de reivindicações da categoria, também pedem a saída do presidente da estatal, Wilson Ferreira Junior.
Apesar de decisão judicial do Tribunal Superior do Trabalho que determinou que 75% dos funcionários continuem trabalhando, após uma ação da Eletrobras que também pediu que a greve fosse declarada ilegal, a greve tem a adesão de 90% da categoria
A privatização da Eletrobras é mais uma das medidas do governo Temer para destruir os direitos sociais e o patrimônio público, entregando uma empresa estatal para empresários explorar o setor de energia e aumentar sua lucratividade. Além disso, a privatização vai gerar demissões em massa nas empresas do sistema, a precarização do trabalho e dos serviços prestados para a população.
Além da luta em defesa da Eletrobras pública, a categoria negocia o acordo coletivo de trabalho. A empresa ofereceu reajuste de 1,69% (com base no INPC) para reajustes nos salários e benefícios. Nas assembleias de base, a categoria deliberou pela rejeição da proposta. Em razão da falta de respostas e avanços na negociação, os eletricitários realizam nova rodada de assembleias para definir a mobilização para a campanha salarial 2018 podendo, inclusive deflagrar greve da categoria para o final de junho.
A Unidade Classista apoia a mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras da Eletrobras e se soma na luta contra todas as privatizações que estão em curso, pois estas apenas atendem aos interesses da burguesia e dos governos subservientes ao setor privado.
CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA ELETROBRÁS
FORA TEMER
Com informações: Agência Brasil (EBC) e ANDES-SN