Ocupa Sinpro: Pela Base!

 

O Ocupa Sinpro é um movimento de professores que se apresenta como alternativa ao modelo de sindicalismo implantado no Sinpro-Rio e que levou, nos últimos três anos, à perda de sua liderança no campo da educação privada no estado do Rio e no país. Mais ainda! Ao abrir mão de seu histórico protagonismo, além de se afastar do debate sobre políticas educacionais, nosso sindicato também deixou a categoria fragilizada em suas conquistas e na defesa de seus interesses, o que constatamos, na prática, com os acordos salariais. O entendimento de qual seja o papel de um sindicato para o Ocupa Sinpro, não corresponde, desse modo, ao discurso neoliberal de que o Sinpro-Rio deva ter como foco o lucro financeiro, ou melhor: o superávit primário. Deixemos claro, o sindicato não é uma empresa! Entendemos que sua existência, portanto, somente tem sentido se estiver atrelada à defesa dos interesses dos trabalhadores e trabalhadoras que ele representa. E essa conexão com a categoria não ocorre se não se fizer presente nos locais de trabalho, na sala dos professores, ouvindo e dialogando sobre problemas concretos. Por isso, entendemos que se faz necessária a alternativa ao sindicalismo burocratizado, pautado por interesses distantes do cotidiano dos professores. É preciso fazer a categoria voltar a acreditar em seu sindicato. Essa é a política defendida pelo Ocupa Sinpro! Categoria, podemos e devemos ousar lutar!

 

TRÊS ANOS DE PERDA SALARIAL

 

Em três anos de gestão, um marco inconteste pode ser atribuído à diretoria atual: o acúmulo de perdas salariais. O acordo da Educação Básica assinado em 2017 mantém essa
realidade. Abriu-se mão da reposição integral do INPC acumulado e da incorporação de um ganho real.

Hoje vivemos o tempo do parcelamento. Recebemos um “reajuste casas Bahia”, isto é, parcelas que atendem aos patrões e não aos professores que dependem do salário para sua vida cotidiana.

E qual foi o reajuste? 4,69% em abril e 0,31% em julho. Ou seja, 5% parcelado. Ora, o patronato que aumentou as mensalidades entre 8% e 14% não poderia pagar um reajuste maior e em uma única vez? Não seria necessário, já que a diretoria abriria mão dos 8% iniciais e aceitaria o parcelamento dos 5%.

O que significa isso? Perdas. Perdas que se acumulam desde 2015. No ano passado, o INPC foi dividido em 3 parcelas. Perdas, perdas! Mas, para o conjunto da atual direção do Sinpro-Rio, a diretoria avança na vanguarda da luta. Só se for a vanguarda do atraso. A confirmação da vanguarda do atraso pode ser percebida, no caso da Educação Básica, com o aumento salarial para 2017, que representará apenas 0,31% de ganho real sobre o piso da hora/aula de R$19,29. Isto é, o professor receberá o montante de R$0,06 de ganho real.

Diante disso, podemos observar que o parcelamento do INPC passou a ser um modus operandi da atual diretoria, significando, portanto, perdas para a categoria, pois as parcelas não vêm acompanhadas da devida correção relativa à inflação dos meses que se seguem. Essa prática tem uma explicação que vai além da simples questão de conjuntura desfavorável, como afirmam. É, na realidade, o medo do enfrentamento com os patrões para defender os interesses da categoria, o que é fruto de quem está afastado do trabalho político com a base.

Categoria, é hora de mudar. É hora de ocupar o Sinpro-Rio!

 

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#PelaBase

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#ÉHoraDeMudar

 

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