FRAÇÃO NACIONAL DE TRABALHADORES DE TECNOLOGIA DA UNIDADE CLASSISTA

A Fração Nacional dos trabalhadores de Tecnologia da Informação da Unidade Classista, corrente sindical do Partido Comunista Brasileiro, presta toda a solidariedade aos trabalhadores da Qintess que deflagraram greve a partir do dia 10 de abril.

A Qintess é uma empresa conhecida no mercado por ter como política o uso da precarização do trabalho como um dos principais instrumentos de exploração dos trabalhadores. Há anos vem praticando diversos tipos de ataques como assédio moral, atrasos de salários e outros direitos (férias, vale-refeição, vale-alimentação, vale-transporte, etc). Os casos foram tantos que a empresa passou por um rebranding em 2019 em parte para se dissociar de suas práticas que, ao contrário do anunciado pelos seus donos, ainda continuam em vigor.

Diante desses ataques, a única alternativa dos trabalhadores da Qintess foi se reunir em assembleia e deflagar greve como ato de autodefesa.

A assembleia chamada pelo sindicato foi e está sendo usada como um instrumento de pressão. No entanto, vale ressaltar que uma direção combativa, responsável e revolucionária nos sindicatos, inclusive no setor de tecnologia, é a melhor arma para combater os ataques à classe trabalhadora como esse da Qintess.

A tecnologia não é neutra, ela esta dentro das nossas estruturas sociais. O trabalho em tecnologia tampouco: ele também está inserido na lógica de reprodução do capital e, portanto, está em disputa, como tudo que esta dentro da luta de classes. É preciso lembrar o impacto que uma greve de trabalhadores de tecnologia teria na produção e na acumulação de capital dada sua posição estratégica.

Por isso, a Unidade Classista reforça a necessidade da construção da luta coletiva dos trabalhadores e lutarmos por sindicatos revolucionários com direções combativas, pois somente pela luta organizada que vamos construir o poder popular rumo ao socialismo: a um mundo mais justo e igualitário.

Avante, camaradas!

Unidade Classista, Futuro Socialista!