O 8 de março foi estabelecido em todo o mundo como o Dia Internacional da Mulher. O movimento sindical internacional de classe “movimento operário e de mulheres” homenageia as trabalhadoras pioneiras de Nova York e todas as mulheres trabalhadoras de todo o mundo que, em condições difíceis, lutaram e continuam a fazê-lo pela paz, pela justiça social, a igualdade e a paridade.

As mensagens destas lutas continuam sendo relevantes até o dia de hoje e guiando cada luta contra o sistema capitalista explorador que gera e alimenta a discriminação e as desigualdades. Suas políticas neoliberais servem aos interesses de alguns poucos privilegiados às despesas dos trabalhadores, empurrando milhões de pessoas à pobreza, à miséria e à migração, deixando de lado a igualdade de gênero, a justiça social e a prosperidade. Além disso, seus desígnios imperialistas estão provocando guerras e conflitos que resultam em destruição e milhares de mortes. O genocídio em curso em Gaza de milhares de civis, cuja maioria são são mulheres e crianças, é um exemplo notável.

Hoje, mais do que nunca, o 8 de março é um dia de luta.

A FSM honra respeitosamente este dia e dirige uma saudação militante a todas as mulheres de todos os rincões do mundo. Para a FSM, a luta pela emancipação da mulher e a garantia de todos os direitos da mulher ocupam um lugar destacado entre suas prioridades. A FSM fez um chamado a suas organizações para que os direitos das mulheres sejam uma parte integrante de sua luta:

A marcha do dia 8 deste ano não pode deixar de trazer consigo uma forte bandeira de solidariedade com o povo palestino, vítima do genocídio israelense; a exigência de um alto fogo imediato e permanente e a libertação da Palestina da ocupação sionista. Reiterar a exigência de que pare o envio de armas para a Ucrânia e que nossos países se retirem imediatamente de todas as áreas de guerra.

O comitê de mulheres da FSM faz um chamado às mulheres do mundo para que ativem uma campanha de apoio e para que sejam mais solidárias e apoiem as mulheres que vivem em condições de guerra e pobreza. Por isso, transformaremos o 8 de março deste ano numa oportunidade para realizar atividades solidárias com as mulheres e para exigir nossos direitos que preservam a dignidade.

Para que mais mulheres se unam às fileiras do movimento sindical progressista e dos seus órgãos de direção!
Por trabalhos com acordos coletivos, termos e condições de emprego regulamentados, especialmente em setores e indústrias onde as mulheres são mal remuneradas!
Pela reivindicação de estruturas/serviços/programas de apoio ao emprego e à maternidade das mulheres!
Pela participação igualitária das mulheres no trabalho e na sociedade!
Pela eliminação da discriminação no local de trabalho, nos salários e nas pensões.
Pela segurança e saúde no ambiente laboral e familiar das mulheres, livre de violência, violência sexual e intimidação.

A FSM, também nesta ocasião, chama as mulheres trabalhadoras e se une às fileiras do movimento sindical classista, de maneira organizada e coletiva, juntas e ombro a ombro com os trabalhadores homens, em luta por um mundo livre de guerras, livre de toda forma de exploração, por um mundo onde toda a classe trabalhadora pode prosperar e desfrutar dos frutos do seu trabalho.