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DECLARAÇÃO DO COMITÊ DE MULHERES TRABALHADORAS, ADOTADA PELA REUNIÃO DO CONSELHO PRECEDENTE DA FSM 2023 - Unidade Classista

DECLARAÇÃO DO COMITÊ DE MULHERES TRABALHADORAS, ADOTADA PELA REUNIÃO DO CONSELHO PRECEDENTE DA FSM 2023

Dia Internacional da Mulher Trabalhadora 2023

Mulheres da FSM exigem equidade e igualdade – Diga não às guerras

Agora é a hora da faísca acender novamente. Assim como no século 19, quando as trabalhadoras se levantaram contra a exploração do capitalismo industrial inicial, agora novamente chegou a hora de pegar os porretes contra o sistema mais bárbaro que ferve nos caldeirões do neoliberalismo. O imperialismo sacrifica a vida dos trabalhadores do mundo em prol do lucro. As mulheres trabalhadoras são escravizadas e subjugadas dentro da classe trabalhadora que já está marginalizada ao ponto da privação.

A pandemia de Covid-19 exacerbou ainda mais a diferença de gênero, já que a estimativa de 100 anos necessária para fechar a lacuna de gênero foi reavaliada para 136 anos. A disparidade salarial entre homens e mulheres aumentou. A taxa de participação das mulheres no trabalho despencou. As economias capitalistas usam descaradamente a pandemia para negar e arrebatar os direitos dos trabalhadores.

O capitalismo, em sua ganância por mais poder econômico e político, atingiu sua forma mais elevada, a do imperialismo. As rivalidades imperialistas causaram guerras levando milhões à miséria. As guerras comerciais pela hegemonia econômica significam mais destruição para os trabalhadores. A miséria abunda no mundo. Pobreza, terrorismo, racismo, crise de refugiados, guerra – tudo de uma vez – afetam fortemente as mulheres e as trabalhadoras.

O aumento do trabalho de cuidado não remunerado das mulheres ilustra a perpetuação do patriarcado no sistema capitalista. A contribuição das mulheres para o PIB e a atividade econômica não remunerada não é avaliada. Orçamentos sensíveis ao gênero não veem a luz do dia. Tudo isso e muito mais devastação é a formação da ordem mundial capitalista. O capitalismo em sua essência é anti-mulher.

Agora é a hora de atiçar a indignação. Despertar a consciência das massas de mulheres. Afirmamos nossas demandas pela importância da adoção de políticas, legislação e leis que garantam a não discriminação contra as mulheres e ofereçam proteção a elas, especialmente na Palestina, Síria, Iêmen, Iraque e todas as áreas onde as mulheres sofrem assassinatos, torturas , demissões e falta de segurança e proteção.

Neste Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, as mulheres da FSM se levantam com convicção para dizer alto e bom som: “As mulheres trabalhadoras exigem equidade e igualdade. Dizemos Não às guerras imperialistas. Não devemos abrir mão de nossos direitos”.