Com os constantes aumentos no preço dos combustíveis, a queda nos valores dos fretes e a crescente inflação, os caminhoneiros iniciaram um processo de articulação e luta contra a política de preços executada pelo governo federal. As primeiras movimentações ocorreram em algumas cidades neste domingo, 25/07, dia do motorista.

A mobilização da categoria ainda não possui o fôlego necessário para alcançar seus interesses imediatos, pois está sendo organizada por apenas uma parte das diversas entidades que hoje representam a categoria. Entre outras pautas, ganha força a pauta contrária a PPI (Política de Preços de Paridade de Importação), aplicada pela Petrobras ao consumidor nacional, a mando de Bolsonaro e Paulo Guedes.

No último dia 5, por exemplo, o preço da gasolina sofreu uma alta de mais de 6% e o diesel de 3,7%, o que significa que cada vez mais caminhoneiros estão quase “pagando para trabalhar”.

Se em 2018, os caminhoneiros, protagonizaram uma greve vitoriosa contra o aumento no preço dos combustíveis, a atual política do governo federal pode levá-los a repetir a dose.

Diante deste cenário, as organizações comprometidas com os interesses da classe trabalhadora devem fortalecer a luta dos caminhoneiros e dialogar com eles sobre a necessidade de construirmos uma Greve Geral, que seja capaz de derrubar o preço dos combustíveis e o governo que a sustenta.

Além disso, a política genocida de Bolsonaro frente a pandemia também foi muito sentida por boa parte desta categoria, que junto com as empregadas domésticas, operários da construção civil, trabalhadores dos correios, motoristas de táxi, aplicativos e ônibus estão entre os que mais morreram.

Desta forma, a militância da Unidade Classista e os demais trabalhadores devem dialogar e impulsionar a luta dos caminhoneiros e dos demais trabalhadores do setor de transportes e simultaneamente denunciar o desmonte da Petrobras e a política de preços efetuada pelo governo de Bolsonaro, Mourão e Paulo Guedes.

A luta dos caminhoneiros e dos demais trabalhadores do setor de transportes, se bem conduzida, potencializará a construção da Greve Geral, a reorganização da classe e a derrota de Bolsonaro e Mourão!

AVANTE CAMARADAS!

UNIDADE CLASSISTA!

FUTURO SOCIALISTA!