Todos em marcha pela defesa da nossa história e dos metalúrgicos
Comitê em Defesa do Turno de 6 horas
Neste 9 de novembro de 2017, estará se completando 29 anos da histórica greve de 1988, na qual, pela defesa da conquista do Turno Ininterrupto de Revezamento de seis horas, a cidade de Volta Redonda e os metalúrgicos da CSN tiveram que enfrentar o exército brasileiro e as tropas de choque da PMERJ.
Nesta grande luta, três mártires tombaram em nome de uma causa: Carlos Augusto Barroso, 19 anos; Valmir Freitas Monteiro, 22 anos; e William Fernandes Leite, 23 anos.
Quando pensávamos que estaríamos sozinhos nesta luta, o Brasil todo se solidarizou. Diversas pessoas vieram a Volta Redonda apoiar a nossa greve para derrotar Sarney e seus exércitos. E conseguimos.
Conseguimos impor uma derrota histórica aos patrões e ao governo federal, que teve que implantar o turno de revezamento de seis horas, readmitir todos os trabalhadores demitidos na greve de 1987, pagar a URP e a URV.
Agora, no ano em que vamos completar 29 anos dessa histórica greve, a CSN quer impor na força a volta do turno de oito horas, rasgar a nossa história e jogar o direito ao turno de seis horas na lata do lixo. Mas nós não vamos permitir isso.
Mesmo sabendo que a atual direção do Sindicato dos Metalúrgicos está ao lado da CSN, mas a cidade está ao lado dos trabalhadores: vamos lutar e resistir.
Nossa GRANDE E VITORIOSA MARCHA do dia 16 de outubro foi uma pequena demonstração do que nós somos capazes e, agora, neste dia 9 de novembro, queremos triplicar o número de pessoas na rua em defesa dos nossos operários, da vida e do turno de seis horas.
A ideia é tentarmos construir marchas em todos os bairros, nas escolas, nas universidades para a Praça Juarez Antunes, para que possamos realizar um grande ATO PÚBLICO para deixar um recado à Direção da CSN, que a cidade não vai aceitar de forma alguma essa tentativa covarde de querer implantar o turno de oito horas. Vamos resistir e lutar. E lutar nós sabemos muito bem.