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Milhares de trabalhadores tomam as ruas e fazem história durante a greve geral dos servidores municipais de santos - Unidade Classista

Milhares de trabalhadores tomam as ruas e fazem história durante a greve geral dos servidores municipais de santos

Algo mudou na paisagem da Baixada e na rotina dos santistas nas últimas semanas. Desde o dia 9 de março, milhares de servidores municipais reúnem-se na Praça Mauá e no Gonzaga e tomam as ruas em imensas passeatas, munidos de faixas, apitos, palavras de ordem e muita indignação.

Essa é a resposta à indecente cifra de 0% de reajuste salarial imposta aos servidores pelo prefeito tucano Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), que vem desmontando o serviço público e rifando a cidade às Organizações Sociais.

Mesmo com uma arrecadação crescente e uma despesa de pessoal decrescente nos últimos anos o prefeito tucano mostra-se intransigente a reivindicação dos servidores municipais que desde novembro estão em campanha salarial pleiteando a reposição da inflação dos últimos doze meses mais 5% de perdas históricas e denunciando a imensa quantidade de cargos comissionados e secretarias desnecessárias na prefeitura e o desmonte e terceirização do serviço público.

Com espaço suficiente para reajuste e aumento real no orçamento, a negativa do prefeito ao pleito da categoria trata-se claramente de mais um passo para economizar com investimentos na administração direta para gastar com as empresas terceirizadoras de serviço público.

 

A FORÇA DA GREVE E O APOIO DA POPULAÇÃO

 

Mas, o que o prefeito não contava, é que os servidores estão conscientes, como nunca, da necessidade da greve e de que temos um prefeito que desde o início de seu primeiro mandato se coloca como adversário da categoria.

Mesmo incomodada com os muitos serviços públicos parados ou com o atendimento reduzido, a POPULAÇÃO santista começa a compreender que as reivindicações e a indignação dos servidores são JUSTAS. A população, visivelmente, começa a se posicionar ao lado daqueles que os atendem diariamente.

Em Santos, percebemos com clareza o quanto a greve é pedagógica (para os que estão dentro e para os que estão fora dela).

E COMO DIZEM OS SERVIDORES, A GREVE CONTINUA, PREFEITO A CULPA É SUA!