Unificar a luta dos trabalhadores para derrotar a ofensiva burguesa
Para radicalizar o ajuste fiscal iniciado por Dilma, a burguesia expôs as vísceras do seu próprio sistema institucional ao descartar o PT e alçar à Presidência da República um novo síndico de seus interesses para fazer face à crise.
Aproveitando-se do peleguismo predominante nas direções das maiores centrais sindicais do país e da dispersão do campo classista e combativo, o ilegítimo governo Temer concentra em um curto intervalo de tempo inúmeros ataques às conquistas sociais e trabalhistas do povo brasileiro.
Assim, entre outras medidas, aprovou a PEC 55 no Congresso e prepara o rolo compressor para impor as contrarreformas da Previdência e Trabalhista. Para romper com as chantagens da classe dominante e derrotar sua ofensiva política, entendendo de uma vez por todas o quanto a fragmentação atrasa a resistência da classe trabalhadora, nossa tarefa prioritária é unificar a luta – não apenas no discurso, mas com ações concretas que pavimentem a construção de bloco anticapitalista no Brasil.