Toda a solidariedade de luta aos trabalhadores da Companhia Siderúrgica Nacional!

Coordenação Estadual da Unidade Classista – RJ

 

No dia 26 de setembro de 2017, 2045 operários da CSN votaram pela manutenção do turno de 6 horas diárias, apesar de toda a pressão exercida pela empresa. No entanto, os ataques do patronato na busca pela ampliação de suas taxas de mais-valia e, portanto, de lucro, tendo por base a superexploração do trabalho, seguem fortes. A empresa já anunciou que imporá a ampliação da jornada para 8 horas a partir do dia 16 de outubro. Por outro lado, e com a mesma intensidade, os trabalhadores da CSN se mantém resistindo.

A redução da jornada – conquista histórica dos trabalhadores de Volta Redonda, arrancada no final da década de 1980 por meio de suor e sangue – é um direito que visa garantir a integridade física e mental dos operários, ainda assim brutalmente massacrados diariamente por seu penoso processo de trabalho. Prova disso é que somente no ano de 2016 registraram-se 178 acidentes de trabalho, dentre os quais 4 resultaram em mortes. Além disso, o plano de aumento da jornada proposto pela empresa prevê a demissão de mais de 1000 trabalhadores, o que traria um impacto social gigantesco da região, representando, ainda, uma verdadeira tragédia para essas famílias.

No dia 16 de outubro os trabalhadores e trabalhadoras da CSN mostrarão novamente a sua força, em grande ato em defesa do turno de 6 horas, com concentração 14h na Igreja Santa Cecília. A Corrente Sindical Unidade Classista se solidariza com o operariado da CSN através de sua inserção concreta nos processos de resistência na fábrica e na cidade de Volta Redonda. Precisamos barrar mais esse retrocesso, que se situa no contexto de profundos ataques aos direitos dos trabalhadores em nível nacional, expressos através da já aprovada contrarreforma trabalhista e da lei da terceirização, além da anunciada contrarreforma da Previdência. Num cenário de ofensiva do capital, barrar o retrocesso na CSN significa um verdadeiro exemplo de resistência para as lutas dos trabalhadores de todo o país e um alerta para o empresariado: nós, trabalhadores, não aceitaremos seus ataques às nossas condições de trabalho e de existência!

Nenhum direito a menos!

 

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