Nota contra a opressão machista

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Na semana passada, durante a realização do 36º Congresso do ANDES-SN, em Cuiabá-MT, trabalhadoras, estudantes, monitoras e professoras (delegadas, observadoras e diretoras nacionais do sindicato) – realizaram um ato público para denunciar manifestações machistas ocorridas ao longo do congresso. Expressaram em documento público sua indignação, repúdio e firme determinação de não tolerar este tipo de conduta de “naturalização e banalização da violência e abuso sexual sobre as mulheres” neste espaço de construção da luta “em defesa da educação pública e contra a agenda regressiva de retirada dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras”, temática do Congresso.

Somando-nos à manifestação das trabalhadoras e monitoras estudantes, as professoras e professores – militantes da Corrente Sindical Unidade Classista repudiam veementemente o machismo e o assédio praticado pelos homens e denunciado pelas mulheres. Enfatizamos nossa firme disposição de lutar contra todo tipo de opressão e a coisificação da mulher. Tais desigualdades trazem graves consequências para as relações de gênero no cotidiano: a tripla jornada de trabalho para as mulheres (trabalho fora e dentro de casa); diferença salarial para o mesmo trabalho, dentre outros efeitos nefastos.

Nos casos em curso, as militantes da Unidade Classista se incorporaram na Comissão criada para tratar dos casos desde o primeiro momento e, independente de quem sejam os homens envolvidos, não admitiremos nenhuma forma de opressão machista! Nesta perspectiva, somamo-nos ao grito de libertação das mulheres durante o 36 Congresso do ANDES-SN: “Assédio: aqui nós não toleramos”!