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Protesto: governo dos EUA nega visto ao Secretário Geral da FSM - Unidade Classista

Protesto: governo dos EUA nega visto ao Secretário Geral da FSM

Assunto: Negação de visto ao Secretário Geral da FSM pelo governo dos EUA

Como Federação Sindical Mundial, denunciamos o governo dos Estados Unidos, que negou a expedição do visto de entrada nos EUA ao Secretário Geral da FSM, George Mavrikos.

O Secretário Geral da FSM programou uma visita aos Estados Unidos em março de 2018 para assistir a um evento das Nações Unidas em Nova York, onde é um representante permanente da FSM, e para participar como orador principal da reunião sindical anual das Organizações Sindicais membros e amigas da FSM, que ocorrerá no mesmo mês em Los Angeles, EUA.

Seguimos o procedimento da ESTA, porém infelizmente a resposta persistente das autoridades estatais competentes dos EUA foi negativa.

Esta posição do Departamento de Estado dos Estados Unidos é antidemocrática e tem como objetivo prevenir a ação sindical livre e o fortalecimento do movimento sindical militante dos trabalhadores nos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, é uma discriminação deliberada contra a FSM e contra seu direito de cumprir seu papel dentro das Nações Unidas, um papel que tem desde o ano de 1945.

Os governos dos EUA não gostam da firme linha anti-imperialista, antimonopolista da FSM, e pensam que através de proibições antidemocráticas deterão nossa ação internacionalista a favor dos povos que lutam para decidir por si mesmos, de maneira livre e democrática, sobre seu presente e futuro. Porém, nunca conseguirão, não importa quantas discriminações racistas e antidemocráticas empreendam contra o movimento sindical internacional militantes.

Também nos dirigimos à embaixada dos EUA em Atenas sem receber uma resposta positiva.

O Ministro de Assuntos Exteriores da Grécia também foi informado, porém o governo de coalisão do SYRIZA e da ultradireita ANEL não quer e nem pode garantir o direito à livre circulação dos cidadãos da Grécia nos EUA.

Ao mesmo tempo, as organizações sindicais dos Estados Unidos enviaram uma carta de protesto ao Secretário de Estado dos Estados Unidos, Sr. Tillerson, mas até o dia de hoje não se encontrou nenhuma solução. A resposta das autoridades competentes dos EUA a todas estas ações legais às quais procedemos para a expedição do visto, foi que deveríamos solicitar estar isentos do “Terrorist Travel System”.

Estas ações são provocativas e inaceitáveis. A FSM é uma organização sindical internacional massiva, de classe, com 92 milhões de membros em 126 países do mundo. Desde sua fundação, em outubro de 1945 até hoje, sua história é pública e conhecida. Nunca foi servil para com os imperialistas ou as multinacionais. Nem agora venderá sua história.

 

Ao mesmo tempo, a proibição ao Secretário Geral da FSM de entrar nos EUA destaca mais uma questão. Como é possível que as Organizações Internacionais operem nos Estados Unidos, já que seu governo estabelece de maneira abusiva regras antidemocráticas e restrições arbitrárias sobre a expedição de vistos?

Estamos esperando com interesse a posição dos serviços competentes das Nações Unidas sobre este tema, já que os Estados Unidos proíbem a entrada do representante legal da FSM no país onde se encontra a Sede das Nações Unidas.

Asseguramos aos trabalhadores dos EUA que, independentemente das dificuldades e dos obstáculos, a FSM estará a seu lado em suas lutas justas. O internacionalismo e a solidariedade são as armas invencíveis dos trabalhadores e dos povos.

Sobre a base desta situação, pedimos que se outorgue um visto legal ao Secretário Geral da FSM e que parem todas estas discriminações contra os quadros da FSM.

O SECRETARIADO

Extraído de http://www.wftucentral.org/protest-visa-denial-to-the-wftu-general-secretary-by-the-usa-government

Tradução: Unidade Classista