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Os trabalhadores dos Correios entrarão em greve a partir desta quarta-feira (11), a decisão foi tomada após a

Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), que se reuniu com os sindicatos na véspera, decidir manter o reajuste salarial em 5.27%, proposta amplamente rejeitada pela categoria.

Assembleia dos trabalhadores dos Correios em São Paulo (11/09/2013)

“Mais uma vez estamos entrando em greve e se a empresa [ETC] não trouxer nenhuma proposta decente que leve aos trabalhadores um aumento real do salário e manter nossos convênios médicos estaremos parados por tempo indeterminado”, informou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios e Telégrafos de São Paulo (Sintect), Elias Cesário, o Diviza.

De acordo com ele os Sindicatos dos Correios Unificados (São Paulo, Rio de Janeiro, Bauru, Tocantins e Rio Grande do Norte), organizados na Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) também irão aderir a paralisação além de sindicatos na Paraíba, Vale do Paraíba, Pernambuco, São José dos Campos, Rio Grande do Sul e Roraima, que agregam cerca de 56 mil trabalhadores.

Em São Paulo ocorre uma assembleia deste às 19 horas desta quarta (11), no CMTC Clube, que fica na Avenida Cruzeiro do Sul, 808, próximo ao metrô Armênia, onde os trabalhadores expressam sua rejeição à proposta e deflagarão a greve. Com esta medida 70% do fluxo postal ficará parado.

Além do reajuste salarial e de melhorias das condições de trabalho a categoria também reivindica:

-Reposição da inflação do período de acordo com o índice ICV – DIEESE (projeção para agosto/2013: 7,13%);

-Reajuste do piso salarial em cerca de 10% (dez por cento), com impacto sobre o restante da tabela salarial;

-Aumento real de 6% (seis por cento) sobre o valor final após a reposição da inflação

-Vale alimentação no valor de R$ 35,00 e vale cesta no valor de R$ 342,05;

-Aumento do reembolso creche – babá para R$ 500,00;

-Auxílio para dependentes de Cuidados Especiais para, no mínimo R$ 850,00.

Há outras questões importantes para as quais a empresa não apresentou respostas conclusivas, em relação ao:

-Convênio Médico de qualidade e defesa da saúde;

-Fim do excesso de serviço e contratações;

-Mais segurança contra assaltos nos Correios, dentre outras.