Trabalhadores do Comperj paralisam atividades em protesto contra atraso de salário

CSP-Conlutas

Nessa segunda-feira (26) os trabalhadores do Comperj (Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro) pararam toda a produção na obra. O motivo que levou os operários a se mobilizarem foi o atraso no pagamento dos salários de trabalhadores das empreiteiras Jaraguá e Multitek, a última fechou as portas e não pagou ninguém.

Para o membro da CSP-Conlutas Nacional, Atnágoras Lopes, essa situação é um absurdo. “Além de os trabalhadores ganharem pouco, essas empresas, com a conivência da Petrobrás e do Governo Federal, ainda tem a cara de pau de enrolar o básico da sobrevivência do peão, o salário”, destacou o dirigente.

Além do atraso no pagamento dos salários, o dirigente aponta outros ataques por partes dessas empresas, denunciados pelos operários.

Os trabalhadores de outras empresas não foram devidamente alojados até hoje.

As empresas demoram em promover os ajudantes, o que deveria acontecer em seis meses.

Fazem o que chamam de “transferência de função” só para começar a contar o prazo de novo.

O consórcio TUC, que também atua no complexo, demitiu seis Cipeiros, e o sindicato não reagiu

a altura para defender dos trabalhadores.

Os consórcios Jaraguá e FIDENS estão roubando as horas dos trabalhadores. As filas para bater o ponto de saída não enormes e, muitas vezes, o operário passa de oseu horário de saída, o que não é contabilizado pela empresa como hora extra, entre outros ataques.

“Diante de tantas irregularidades no Comperj, o Sindicato tem obrigação de convocar uma assembleia e discutir com os operários a paralisação e o fortalecimento do dia luta nacional de pela pauta unificada das centrais, chamado para o próximo dia 30”, finalizou Atnágoras.

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