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Entidade está tomando medidas jurídicas para

fazer a reintegração dos/as trabalhadores/as

A Diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Amapá (Stiuap) vêm manifestar seu repúdio à demissão sumária de duas trabalhadoras funcionárias da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). Essas demissões lembram a forma desumana com que os trabalhadores da companhia sempre foram tratados pelo ex-diretor José Ramalho e agora seguida pelo atual presidente Francisco Almendra.

O processo de demissão estava há meses sob a mesa do ex-presidente José Ramalho que só não sacramentou a demissão porque não obteve apoio no Conselho de Administração (Consad) e não teve coragem de tomar a medida impopular.

Uma ação na justiça das duas trabalhadoras cobrando progressão funcional desde 1987 na Cea foi referendada pela Justiça do Trabalho que deu ganho de causa resultando num reajuste salarial beneficiando a categoria, fato que deu início á implacável perseguição das funcionárias dentro da empresa.

O sindicato não entende a motivação do presidente Francisco Almendra em demitir as duas trabalhadoras se foi sob orientação do governo do Estado ou do próprio ex-presidente José Ramalho.

O sindicato já denunciou por diversas vezes sabe que há um inchaço nos cargos comissionados de quase 300 pessoas para um universo de 500 trabalhadores efetivos. Será que os trabalhadores comissionados “que vieram dos comícios” têm mais valor do que os funcionários efetivos?

A vinda da Eletrobrás que resultou na gestão compartilhada dentro da CEA é fruto de intensa luta do sindicato e que a categoria não esperava que a atual gestão iniciasse um ciclo de trabalho dando continuidade às mesmas práticas de perseguição da gestão anterior.

O cumprimento do plano de contingências deve iniciar com uma ampla auditoria sob os atos e contratações da gestão passada, a redução de custos sob contratos de valores absurdos, demasiado quantitativos de veículos alugados sem necessidade, rescisão contratual de aluguéis de prédios suspeitos e redução dos cargos comissionados.

O sindicato já está tomando medidas jurídicas para fazer a reintegração das trabalhadoras além de mobilizar toda categoria contra qualquer novo ato que venha afrontar os direitos dos trabalhadores.

O Sindicato dos Urbanitários manifesta também solidariedade aos familiares das trabalhadoras demitidas e a preocupação com os demais funcionários da CEA que permanecem trabalhando na incerteza de que também possam receber a mesma punição arbitrada pela atual diretoria que resultou na demissão das trabalhadoras.

Como forma de reverter á decisão tomada pela diretoria da empresa, o sindicato anuncia nesta segunda-feira (14) pela manhã um ato de protesto em favor das trabalhadoras que ocorrerá em frente á sede da Companhia de Eletricidade do Amapá no Bairro Santa Rita.