Sind-UTE/MG denuncia excesso de trabalho por falta de substituição de servidor afastado por doença

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Acontece, no próximo dia 13, a partir das 13h, Audiência Pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), para discutir a falta de servidores para substituir trabalhadores afastados da escola por problemas de saúde, provocada pela proibição de contratação por parte da Secretaria de Estado da Educação (SEE). A medida é desumana, já que sobrecarrega os funcionários que permanecem em trabalho. A orientação da SEE é válida para todo o estado, portanto, as escolas estaduais de Minas Gerais enfrentam, neste momento, uma situação de muita dificuldade.

A Audiência da Assembleia Legislativa é resultado das ações que o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) tem feito em relação a esta questão. O Sindicato denunciou o problema à Promotoria de Educação do Ministério Público do Estado no dia 04 de novembro. Também foi apresentada denúncia à Comissão de Direitos Humanos do Legislativo Mineiro. Amanhã (06.11), o Sind-UTE/MG solicitará à Comissão de Educação, providências para resolver o problema, além de pedir ajuda ao Conselho Estadual de Alimentação Escolar.

Entenda o caso

O trabalho, que antes era desenvolvido por um determinado número de funcionários, passa a ser desenvolvido por um grupo menor, ocasionando sobrecarga de trabalho e até mesmo o comprometimento destas funções.

Por isso, as escolas enfrentam, por exemplo, situações em que o mesmo trabalhador responsável pela limpeza dos banheiros tem que se responsabilizar pela alimentação escolar.

A sobrecarga de trabalho irá ocasionar adoecimento de outros trabalhadores. A situação atinge os setores de Assistentes Técnicos da Educação e Auxiliares de Serviços. Mas pode atingir outros setores também.