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Caso a prefeitura não apresente proposta satisfatória,

categorias

podem entrar em greve no dia 18 de abril.

Cerca de 3 mil trabalhadores e trabalhadoras do serviço público municipal se reuniram em assembleia nesta quarta-feira (13), na Praça da Estação, Região Central da capital mineira,

aprovaram a pauta de reivindicações e protocolaram o documento na prefeitura, após grande passeata pelas ruas do Centro de Belo Horizonte. A assembleia e o ato reuniram servidores e servidoras de todas as categorias da PBH, que reivindicam, entre outros pontos de pauta, aumento salarial de 22%;

reajuste no vale-alimentação; melhorias nas condições de trabalho para que possam prestar um serviço de qualidade à população;

garantia de correção salarial anual com índice da inflação e a realização de concursos públicos.

Os servidores e servidoras aprovaram

um calendário, que estabelece o prazo até 10 de abril para que a prefeitura apresente uma proposta que atenda às reivindicações de todas as categorias. Também foi aprovado na assembleia que, caso não haja resposta ou proposta satisfatória, a assembleia marcada para 18 de abril terá indicativo de greve.

Durante o ato desta quarta-feira (13),

servidores, servidoras e dirigentes sindicais mostraram para a sociedade de Belo Horizonte e ao governo municipal a indignação de todos os trabalhadores e trabalhadoras com os péssimos salários e as péssimas condições

de trabalho. “Esperamos que a prefeitura abra as negociações e faça proposta concreta que leve em conta a necessidade de se investir nos trabalhadores e trabalhadoras, mesmo porque eles é que cuidam da cidade e cuidarão durante as Copas que iremos sediar”, disse a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel),

Célia Lelis.