Servidores da saúde de SP mantêm greve e farão ato em frente a Palácio dos Bandeirantes
redebrasilatual.com.br
SindSaúde critica falta de negociação por parte da Secretaria Estadual de Saúde e afirma que adesão chega a 70% em algumas unidades
Os servidores públicos estaduais da Saúde decidiram na sexta (10) manter a greve iniciada em 1º de maio e realizar uma nova assembleia na próxima sexta-feira (17) em frente ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista para protestar contra a administração do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
A proposta inicial era realizar um ato unificado com os professores da rede estadual, que estavam em greve e suspenderam a paralisação em assembleia do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde), Gervásio Foganholi, 30 unidades da saúde na capital e no interior do estado estão em greve, e a adesão varia de 50% a 70% nestas unidades.
Os servidores da saúde reivindicam 32,2% de reajuste por perdas salariais referentes aos últimos cinco anos, aumento do vale-refeição dos atuais R$ 8 para R$ 26,22, prêmio de incentivo igual para todas as categorias da saúde e transparência no uso da verba do Fundo Estadual de Saúde (Fundes).
Segundo Foganholi, desde o início da greve, no dia 1º de maio,o governo estadual não fez nenhuma contraproposta e não se reuniu com o sindicato. “Eles nos chamaram para uma reunião no dia 30 de abril, ao saber da nossa decisão de greve, mas não apresentaram nenhuma proposta”, disse. De acordo com o presidente do SindSaúde, a decisão é manter a greve por tempo indeterminado ou até que o governo aceite negociar com os trabalhadores.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo foi procurada para
comentar sobre o assunto, mas ainda respondeu a solicitação.