Sem salários, trabalhadores do Samu pode parar no Sul Fluminense (RJ)

Sindsprev/RJ

Há mais de três meses sem receber salários, os trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Volta Redonda e mais 11 municípios da região Sul Fluminense preparam uma manifestação com assembleia para o dia 7 de fevereiro e podem entrar em greve por tempo indeterminado.

A assembleia será realizada em frente à prefeitura de Volta Redonda, às 10 horas. O objetivo é pressionar o prefeito Antônio Francisco Neto (PMDB), que preside o Cismepa, consórcio que reúne 12 prefeituras da região e que recebe repasses do governo do Estado e do Ministério da Saúde destinados ao pagamento dos trabalhadores do Samu, todos contratados por intermédio da Cruz Vermelha.

“Os trabalhadores estão sendo muito desrespeitados e não aguentam mais”, disse Leandro Vabo, da Comissão do Samu do Sindsprev-RJ. Eles querem que a prefeitura, o consórcio, o Ministério da Saúde o governo do Estado respondam o que está acontecendo e para onde está indo o dinheiro que deveria pagar os salários do Samu.

O coordenador do Cismepa, Rodrigo Laje, convocou todos os profissionais do setor para uma reunião neste sábado (2), que ocorrerá poucos dias após a categoria decidir preparar a paralisação. O representante do Sindsprev-RJ irá a Volta Redonda para acompanhar a reunião.