Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wordpress-seo domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/j8k63lr5fi95/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the jetpack domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/j8k63lr5fi95/public_html/wp-includes/functions.php on line 6114
Presidente do TST ataca direitos trabalhistas - Unidade Classista

Presidente do TST ataca direitos trabalhistas

Na matéria abaixo, publicada nessa quinta-feira, fica claro que o Palácio do Planalto e a presidência do Tribunal Superior do Trabalho caminham de braços dados no ataque aos direitos trabalhistas. É preciso resistir!

Para Temer, CLT terá mudanças pontuais a partir do próximo ano

Valor Econômico

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Oreste Dalazen, afirmou ontem durante o seminário “Novas relações de trabalho para o Brasil do século 21” que há necessidade de revisar a legislação trabalhista. “A lei federal é praticamente fonte única e quase não há espaço para negociação de empregados e empregadores. Quase não tem diálogo”, disse. Para o ministro, a lei é “exageradamente” minuciosa. “É legislação que classifico como profusa, que dificulta o cumprimento, gera insegurança jurídica e assim favorece a conflituosidade”, justificou.

O presidente da Corte trabalhista citou como argumento o fato de a Justiça do Trabalho ter recebido mais de 2 milhões de processos novos no ano passado, o que colocaria o Brasil como recordista em número de ações desse tipo.

O vice-presidente da República, Michel Temer, também presente ao seminário, disse que uma modificação da legislação trabalhista deve ser “pontual” e já pode começar a ser feita no ano que vem. Temer afirmou que o governo já vem tomando providências no sentido de promover alterações nas leis ligadas ao mercado de trabalho.

“Acho que ela deve ser discutida, o governo já vem tomando providências. A própria desoneração da folha de pagamento já é um dos elementos voltados para essa reformulação que tem como foco o desenvolvimento do país”.

O vice-presidente falou sobre a dificuldade de fazer uma reformulação em toda a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). “Fazer um novo código do trabalho é complicado, isso leva tempo. O que é preciso é verificar quais são os gargalos, quais são as dificuldades. Vamos superar esses gargalos e isso se faz por meio de uma modificação pontual”, disse.

Para o presidente do TST, o “maléfico” modelo sindical atual apoia-se sobre três pilares “arcaicos e ultrapassados”: o monopólio da representação – apenas um sindicato por categoria em determinada base territorial -, a representação compulsória e o financiamento automático.

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady, cotado para ser ministro no governo Dilma, corroborou as críticas e enfatizou a necessidade de uma legislação específica sobre a terceirização de pessoal. Segundo ele o tema é de “capital importância” para o setor. “Mais da metade do nosso setor é terceirizado por regra.”

Safady disse ainda que há um excesso de textos legais e até obrigações sem previsão legal que trazem insegurança jurídica aos patrões e altos custos para as empresas. Até o ministro do Trabalho, Brizola Neto, reconheceu que a legislação trabalhista pode ser desburocratizada e melhorada, mas não sinalizou quais mudanças estão sendo articuladas dentro do governo.