Paula Máiran, candidata à presidência da chapa 2, fala sobre o processo eleitoral
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Em tempos de campanha eleitoral sui generis no sindicato dos jornalistas do Rio, com quatro chapas na disputa, os companheiros jornalistas precisam ficar muito atentos ao que têm para ler ou ouvir. Nem sempre tudo é o que parece. É preciso refletir sobre as propostas de renovação que partem de grupos que há pelo menos duas décadas estiveram no controle do sindicato e nada fizeram para conter o grave processo de desvalorização profissional que hoje nos põe entre os profissionais que mais sofrem com doenças como depressão, que levam muitos de nós até ao suicídio. Antes de decidir qual a chapa que merecerá o seu voto, estude bem qual reúne, de fato, potencial para promover as mudanças necessárias no nosso sindicato. Cuidado, por exemplo, ao analisar a composição das chapas. Se forem formadas por patrões, o que esperar? Se forem oriundas da mesma matriz presa há um casamento de duas décadas com a gestão atual da Fenaj, articulada a setores políticos em nada comprometidos com as demandas das bases da nossa categoria, o que esperar? Chega desse processo perverso estimulado pelos patrões de criminalizar a politização da nossa luta por direitos! Não há coincidência, mas muita legitimidade, sim, se a militância em luta por direitos humanos e causas libertárias se une na Chapa 2, pra disputar o sindicato com o objetivo de torná-lo de fato um instrumento de luta política sindical da categoria dos jornalistas. Hoje em dia, muitos de nós têm questionado: para que serve mesmo o nosso sindicato?