O NOVO MINISTRO DA EDUCAÇÃO ESTÁ A SERVIÇO DE QUEM?

Na quinta-feira (25/06), foi anunciado pelo presidente genocida, Jair Bolsonaro, o nome de seu terceiro Ministro da Educação em menos de 02 anos de governo, após o pedido de demissão/fuga de Abraham Weintraub, o pior ministro de todos os tempos.

Após serem descartados os nomes de Renato Feder (secretário de Educação do Paraná) e Carlos Nadalim (secretário de Alfabetização do MEC), finalmente foi apresentado o novo Ministro da Educação, o financista, professor Carlos Alberto Decotelli da Silva.

Carlos Decotelli comandou o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação durante alguns meses (FNDE). Um dos programas mais importantes do governo, o Educação Conectada, ganhou as manchetes alguns meses depois, quando a Controladoria-Geral da União encontrou inconsistências em um edital de R$ 3 bilhões para a compra de equipamentos de tecnologia educacional.

Alguns analistas apontam como uma derrota da ala ideológica olavista, que tentava instrumentalizar o Ministério da Educação como parte de uma luta contra o que eles denominavam como marxismo cultural. Foi um desastre os 03 meses de gestão do colombiano Ricardo Vélez, assim como a do trapalhão Weintraub.

Carlos Decotelli é oficial da reserva da Marinha, atende ao crescimento da ala militar dentro do governo, bancado politicamente pelos generais e é alinhando a política de austeridade econômica e fiscal do Ministro da Economia Paulo Guedes. 

Agora, restam aos trabalhadores da educação, se organizar para continuarem as batalhas contra os cortes, privatizações e outros temas que devem entrar em pauta nos próximos meses. Estão na ordem do dia o ENEM, o aumento das desigualdades educacionais por conta da pandemia e a votação do Fundeb.