Movimentos Sociais celebram o 1º de Maio com grande manifestação

anp.org.br

Várias centenas de manifestantes iniciaram a jornada, às 10h, na Praça Afonso Pena, na Tijuca, e saíram em passeata até o Estádio do Maracanã, onde fizeram discursos firmes contra as privatizações e os leilões de petróleo e em defesa dos direitos trabalhistas

Diversas entidades dos movimentos sociais, entre elas o Sindipetro-RJ, MST, centrais sindicais, partidos políticos de esquerda, celebraram o Dia do Trabalhador – 1º de Maio – com um ato na Praça Afonso Pena, na Tijuca, zona Norte do Rio.

Em seguida, saíram em passeata com várias centenas de pessoas em direção ao Estádio do Maracanã, se concentrando em frente a estátua do Bellini, onde promoveram outro grande ato.

Até chegar ao Maracanã, a multidão de manifestantes, portando faixas, cartazes e inúmeras bandeiras, caminhou por diversas ruas da Tijuca, chamando muito a atenção dos moradores, que acenaram positivamente dos prédios e das calçadas.

Os manifestantes, compostos por homens, mulheres, jovens de diversas idades, distribuíram farto material explicando as razões e as propostas de luta da grande passeata e atos pelo bairro e pelo Grande Rio.

No Maracaná, os diversos discursos foram incisivos contra a privatização dos bens e serviços públicos; contra os leilões de petróleo, marcados para os dias 14 e 15 de maio; na defesa dos direitos trabalhistas constantes da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas); contra as remoções de famílias de bairros populares por parte de negócios imobiliários, entre outros; pela democratização do acesso à cultura; pela suspensão da privatização do Maracanã; em defesa da manutenção do Parque Aquático Julio de Lamare e do Estádio de Atletismo Célio de Barros, entre outras estruturas do complexo esportivo sob ameaça de privatização por parte do governador do Estado do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e do prefeito do Rio Eduardo Paes, para favorecer, entre outros, ao magnata Eike Batista, conforme denunciaram os manifestantes.

Na Praça Afonso Pena, além dos discursos, foram promovidas atividades culturais, com banda de música e o teatro do Sindipetro-RJ, “Deus é brasileiro, o Petróleo Tem Que Ser Nosso”, que animou o público e trouxe reflexões críticas sobre os leilões de petróleo e outras privatizações do Governo Dilma Rousseff e de outros governos.

O Sindipetro-RJ marcou expressiva presença com seus diretores, nos discursos, na coordenação e na passeata.

Fonte:

José Carlos Moutinho (jornalista), pela Agência Petroleira de Notícias.

Fotos:

Samuel Tosta.