Mantega, capacho e serviçal da GM
O Olhar Comunista desta terça destaca as declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o Governo Federal deve se manter distante das demissões de tarbalhadores pela GM em São José dos Campos (SP).
Segundo Mantega, cujas maiores marcas são se comportar como capacho e serviçal da burguesia e como um covarde borra-botas toda vez que uma declaração sua possa desagradar a Dilma (com Lula também era assim…), a General Motors (GM) está “com saldo positivo de empregos” e que “não cabe ao governo entrar nos detalhes, é (um assunto) da organização interna da empresa”.
O ministro deveria responder se também é assunto interno da empresa passar o pires no Governo Federal em busca de verbas do BNDES e redução de impostos toda vez que sua taxa de lucros é reduzida – e sempre conseguir benesses.
A inexistente personalidade do ocupante da cadeira ministerial fica mais uma vez comprovada, assim como o uso de penico que ele dá a ela. Mas a total falta de capacidade de Mantega se comportar como homenzinho não é a principal questão aqui.
Como representante do Governo, suas declarações deixam claro: os atuais ocupantes do Palácio do Planalto, sócios minoritários da indústria automobilística desde antes as famosas greves do ABC, no início dos anos 1980, mais uma vez se lixam para os trabalhadores em prol de seus patrões: não é por outro motivo que a cada 1 real dado de incentivos fiscais às montadoras, elas remetem R$ 3,3 para suas matrizes no exterior, evitando a falência desses verdadeiros “gigantes com pés de barro”.