Greve de operários paralisa obra da Zona Portuária

UC

Canteiro da Praça Mauá completamente vazio com a greve

Os 3.500 operários que trabalham na revitalização da Zona Portuária paralisaram

33 frentes de obra

desde a última quarta-feira (13/03).

Os operários reivindicam plano de saúde que é dado apenas aos funcionários do departamento pessoal da firma, a “Porto Maravilha” (concessionária de empresas contratada pela prefeitura o Rio para executar obras da região portuária).

Hoje, uma assembleia marcada para as 7h e uma audiência de conciliação à tarde, no TRT-RJ, prometem definir o impasse. Mas caso as partes envolvidas não cheguem a um acordo hoje, a greve continuará, ressalta Nilson Duarte Costa, presidente do Sitraicp, que chama a atenção para a morosidade nas negociações: – Eles não querem discutir, parece que estão deixando a greve acontecer e o resultado é o atraso das obras.

Ele relata que somente os operários da Porto Novo não têm o benefício. Também denuncia,

acrescentando que muitos dos operários da Porto Novo vieram do canteiro de obras do Maracanã e na transição perderam o direito, o que é um absurdo. “Se os trabalhadores envolvidos nas obras do Caju, do Maracanã e do metrô têm direito ao plano, por que os da Zona Portuária não têm?”

Esta greve na ocorre um mês depois de protestos no Maracanã, quando trabalhadores fizeram uma paralisação que visou a um reajuste salarial de 15% mais cesta básica de R$ 330, inclusão dos familiares no plano de saúde e participação nos lucros equivalente a dois salários, além de pagamento de 100% da hora extra.

Informações com Agências