Em diversas cidades paralisam as atividades contra contra arrocho e condições de trabalho

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Motoristas e cobradores de ônibus do Rio de Janeiro, Florianópolis (SC), Campinas (SP) e o Grande ABC (SP) deram um basta ao arrocho salarial, às péssimas condições de trabalho, à situação de estresse a que são submetidos e à ameaça de demissões. Cruzaram os braços e se mostraram firmes na luta por suas reivindicações.

No Rio, a paralisação foi de 24 horas e atingiu cerca de 90% da frota dos 8.700 ônibus que circulam pela cidade cotidianamente.

A categoria cobra reajuste salarial e melhores condições de trabalho, o fim da dupla função e reajuste no valor da cesta básica.

Pelo menos 325 veículos de transporte coletivo foram depredados na capital fluminense.

Florianópolis – Não houve circulação de ônibus no centro da ilha.

A categoria luta contra o indicativo de demissões que podem ocorrer com a implantação do novo sistema de transporte público que acaba com as catracas.

Campinas – A paralisação ocorreu na empresa VB3. A empresa diz que está negociando um possível reajuste de 17% e melhorias aos rodoviários.

ABC – Trabalhadores de três empresas paralisaram na região. Treze linhas permaneceram com os coletivos nas garagens.

Curitiba (PR) – Rodoviários de três empresas de ônibus também cruzaram os braços por duas horas as linhas de diversas regiões da cidade e de parte da região metropolitana de São José dos Pinhais.

Belém (PA) – Tanto na capital como nas cidades da região metropolitana de Ananindeua e Maritub, os rodoviários estão em estado de greve e uma reunião nesta quinta deve definir os rumos do movimento.

Em Salvador (BA), também há ameaça de greve, os rodoviários cobram aumento de 15% nos salários, de 20% no vale-refeição, redução para 6h de trabalho, entre outros. Eles realizaram protesto nesta quarta-feira, e fizeram uma fila indiana.

Parte dessas mobilizações, acontecem contra a vontade da direção dos sindicatos. De acordo com notícia do UOL, o líder do movimento no Rio, Helio Teodoro, disse que as paralisações simultâneas são uma “grande coincidência”. Mas promete que haverá paralisação de 24 horas uma vez por semana até a Copa.