Eletricitários paralisam sede da Cemig no 10º dia de greve
CUT
Na quarta-feira (4) os eletricitários fecharam as portarias da Sede da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), em seu 10º dia de greve. O fechamento ocorreu às 6 horas e ninguém entrou para trabalhar, à exceção do presidente da empresa, Djalma Morais, que disse aceitar receber quatro dirigentes sindicais para discutir as reivindicações dos trabalhadores.
A promessa foi cumprida e Morais se reuniu por volta das 10 horas com dois representantes dos eletricitários e a Assessoria Jurídica do Sindieletro-MG. Ficou acertada a entrada dos diretores da Cemig no edifício-sede para a discussão de uma contraproposta da empresa.
A Avenida Barbacena, no bairro Santo Agostinho, onde está a sede da Cemig, foi fechada para a concentração dos eletricitários. Os trabalhadores, incluindo gerentes e superintendentes, aguardaram a reunião e decidiram manter as portarias fechadas.
Na avaliação do coordenador geral do Sindieletro, Jairo Nogueira Filho, foi graças às mobilizações da greve que a categoria conseguiu cavar um espaço de negociação. “Vamos continuar firmes e fortes, estamos de parabéns por ter conseguido a negociação, mas só sossegaremos quando a empresa nos apresentar uma contraproposta que atenda nossas expectativas”, ressaltou.
O movimento mostra sua força em mais uma mobilização para pressionar a direção da Cemig a negociar o Acordo Coletivo de Trabalho e a Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Solidariedade
A mobilização dos eletricitários na sede conta também com a solidariedade dos trabalhadores que estão construindo o prédio da Forluz, em frente à Cemig do Santo Agostinho. Eles também estão em greve e se juntaram à concentração dos eletricitários.