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Sem estrutura para início das aulas, a paralisação no campus de Lagarto da Universidade Federal de Sergipe (UFS) prossegue por tempo indeterminado. A decisão foi tomada após votação em assembleia realizada na manhã de quinta-feira (31). A maioria dos docentes votou pela continuidade da paralisação das atividades de ensino, com três abstenções. A greve teve início no dia 3 de junho.

O campus de Lagarto enfrenta uma série de problemas que impedem o retorno das aulas. Entre eles, a pauta da categoria aponta como principais a montagem das Clínicas-Escolas e a falta de equipamento e material necessários para a aprendizagem em determinados cursos.

Os docentes também aprovaram uma agenda de mobilização a fim de pressionar a reitoria e a direção do campus a atender a pauta de reivindicações. De terça a quinta-feira desta semana (5 a 7), acontecerão ciclos de palestras e na quinta (7) haverá também um ato público com saída do campus de Lagarto e, em 19 de agosto, os docentes se reúnem em uma nova assembleia.

Em um ato de desrespeito às decisões soberanas das assembleias, professores dos cursos de Medicina e Enfermagem decidiram retornar as atividades, o que levou à dovulgação moção de repúdio. Nela, lê-se que foi uma “decisão desprovida de qualquer legitimidade, desconsiderando os espaços de discussão e deliberação pela paralisação, condução do movimento ou mesmo de retorno às atividades”.