DESCASO COM OS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DA VECTOR!

Nos últimos meses trabalhadoras e trabalhadores da Vector têm vivido um verdadeiro descaso. Demissões em massa, não renovação de contrato com clientes, chantagens e pressões por conta da alta demanda e trabalho intenso devido às demissões.

Além disso, vários boatos correm pela empresa, desde informações de que a empresa iria fechar ou mudar de CNPJ ou até mesmo falir, porém, nenhum desses boatos foi desmentido pela empresa, o que nos deixou extremamente aflitos. Em algumas operações, como a que presta serviço ao Ministério da Saúde (Disque Saúde 136), supervisores derrubam pausas banheiro ou de laborais dos operadores e constrangem os operadores a não tirarem suas pausas regulares nos horários estabelecidos nas escalas.

Se não bastasse tudo isso, a empresa no mês de agosto começou a recolher os crachás. Além disso, em virtude da pandemia a empresa começou a direcionar operadores para home-office, porém, recentemente, tornou-se uma obrigação os operadores entrarem em home-office, com exceção de apenas uma operação ligada à Fecomércio. A obrigatoriedade do home-office para quase 100% dos trabalhadores não veio acompanhada de uma ajuda de custo, portanto, os trabalhadores estão sendo obrigados a trabalhar em suas próprias casas, tendo que arcar com todo o serviço de energia, internet, água e com o mobiliário, já que a maioria dos operadores não possuem uma cadeira ou uma mesa apropriada para trabalhar durante 6h.

Vale ressaltar que anteriormente o home-office era uma opção dada ao operador, o que foi utilizado pela empresa algumas vezes como justificativa para não pagar uma ajuda de custo, no entanto, mesmo se tornando uma obrigação a empresa continua não querendo pagar a ajuda de custo.

Se não bastassem os descasos com quem está de home-office, os operadores que continuaram presencial foram surpreendidos no dia 25 de agosto com as catracas desligadas, deixando mais um clima de tensão e insegurança entre as operadoras e operadores. O que só foi solucionado depois que os próprios trabalhadores e trabalhadoras exigiram o bloqueio das catracas, como forma de garantir a segurança interna.

 LEVANTAMOS AS SEGUINTES PAUTAS:

 Ajuda de custo para quem está de home-office;

 Fim das pressões e chantagens por conta da alta demanda;

 Contra as derrubadas de pausas dos operadores que estão home-office;

 Disponibilização de um sistema/ferramenta para comunicação entre operadores e supervisores exclusivamente durante o período de trabalho, evitando a utilização de celulares pessoais dos operadores.

OS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DA VECTOR EXIGEM RESPEITO E RESPOSTAS JÁ!