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CPERS denuncia condições precárias nas escolas públicas do Rio Grande do Sul - Unidade Classista

CPERS denuncia condições precárias nas escolas públicas do Rio Grande do Sul

CUT

Na manhã de 05/03, o CPERS/Sindicato realizou uma coletiva de imprensa para divulgar dados de uma pesquisa científica encomendada pelo sindicato. O levantamento aborda falta de professores, funcionários, supervisores e coordenadores nas escolas da rede estadual e as condições de trabalho (laboratórios, bibliotecas e infraestrutura). O CPERS tem como objetivo identificar as condições em que se encontram as escolas da rede estadual de ensino do RS no início do ano letivo de 2013.

A pesquisa foi realizada nos dias 26,27 e 28 de fevereiro deste ano e entrevistou integrantes das direções das escolas, distribuídos por região, nível de ensino e municípios. Confira os resultados divulgados durante a coletiva:

– Em 40,9% das escolas faltam professores;

– Em 45,1% dos estabelecimentos de ensino há falta de funcionários de escola;

– Em 13,5% das escolas existem turmas com excesso de alunos;

– Outro dado preocupante é que em 66,48% das escolas algum setor/serviço/espaço não funciona;

– Em 28,17% das escolas são as bibliotecas que não funcionam e em 27,04% das escolas os laboratórios de informática não funcionam;

– Em 49,01% das escolas algum setor/serviço/espaço não funciona por falta de recursos humanos;

– Em 36,9% das escolas algum setor/serviço/espaço não funciona por falta de infraestrutura;

– 61,4% das escolas não têm condições adequadas ao funcionamento e

– 54,1% das escolas não têm ou não souberam responder se têm Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI).

Durante a coletiva, a presidente do CPERS/Sindicato e vice-presidente da CUT-RS, Rejane de Oliveira, destacou que desde o ano passado o sindicato aponta a precariedade da situação das escolas e da educação gaúcha. Ela afirmou que ”o início do ano letivo com falta de professores, de infra-estrutura, condições de trabalho, e de aprendizado e o risco de vida dos nosso alunos demonstram a falta de compromisso do governo com a educação.”

Rejane ressaltou o fato de que mais de 50% das escolas do RS não tem Plano de Prevenção contra Incendios (PPCI) quando mundialmente se discute a tragédia ocorrida em Santa Maria e conclui que as condições das escolas estão muito longe das ideais e necessitam urgentemente de investimentos, professores, funcionários, infraestrutura e atenção especial à segurança contra incêndios.

Para o sindicato, a fiscalização tem que ir além das casas de espetáculos, bares e similares. É preciso que o Poder Público assuma a sua responsabilidade e fiscalize as irregularidades existentes nas dependências das suas próprias estruturas. Os dados da pesquisa, que ouviu profissionais de todas as regiões do estado.

A margem de erro da pesquisa realizada pelo Núcleo de Pesquisas da Interlig Propaganda Ltda é de até 4,94% para mais ou para menos maximizando-se o tamanho da amostra com índice de confiança de 95%.