Convênio Petrobrás-INSS atinge petroleiros ativos e aposentados

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A Previdência alega que a Petrobrás

tem uma dívida acumulada de R$ 2 bilhões. A Petrobrás nega o débito, mas também não esclarece e o convênio continua suspenso.

Este convênio, depois de quarenta anos, foi cancelado no dia 31/01/2013. A Previdência alega que a Petrobrás tem uma dívida acumulada de R$ 2 bilhões. A Petrobrás nega o débito, mas também não esclarece e o convênio continua suspenso. Como na história do “bode na sala”, agora a Petros restabelece o convênio, mas sem a Petrobrás. Nada está resolvido. O fim do convênio atinge a todos os petroleiros, ativos e aposentados.

Sendo que os mais prejudicados são pensionistas e aposentados.

A categoria – perplexa – suspeita que isso seja uma nova repactuação, uma retaliação por conta da aposentadoria do INSS para quem continua na ativa. Seria isso? Outros acham que é para acabar com a AMS. Dirigentes da FUP declaram que o convênio é privilégio. Mas a categoria paga o INSS como qualquer trabalhador e também a Petros. E a maioria de nós nunca utilizou a Previdência. O convênio seria um privilégio?

A FUP também divulgou que nenhum petroleiro perderia a AMS por conta do fim do convênio. A Petrobrás não confirma isso. Na última assembléia dos aposentados no Rio de Janeiro foi decidido: interpelar a Petrobrás, a Petros e o INSS; estudar a possibilidade de ação jurídica, já que o convênio continua na Petrobrás BR e no Banco do Brasil; estender o pedido de esclarecimentos à

Previdência sobre o fim do convênio à presidenta Dilma Russef; e divulgar para a imprensa e para a categoria o dossiê da presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster

e do presidente da Petros, Luis Afonso. A presidente Foster disse em Londres que dedicaria sua vida para recuperar o valor das ações da companhia.

Seria muito pedir para restabelecer o convênio?

Sugestão da assembléia dos aposentados: que a Petrobrás deposite em juízo o débito cobrado pela Previdência e restabeleça de imediato o convênio. Pois na briga entre a Previdência e a Petrobrás quem está pagando o pato é a categoria.