CONTRA O FASCISMO: SUPERAR O IMOBILISMO E CONSTRUIR A GREVE GERAL
Na atual conjuntura de diversos ataques neoliberais aos direitos da classe trabalhadora, uma ameaça ainda maior se anuncia com a ascensão do nome do candidato Bolsonaro.
Além de não economizar na difusão do discurso de ódio contra negros, LBGTs e mulheres, o candidato sempre se posicionou contra os trabalhadores: Bolsonaro quando deputado votou a favor da PEC 95 que congela por 20 anos os investimentos em Saúde, Educação, Assistência Social e outras políticas públicas essenciais à nossa classe, também foi a favor da Reforma Trabalhista.
E agora, em suas propostas de governo anuncia claramente um plano de privatizações e terceirizações, e seu vice tem dado diversas declarações contra o 13º salário além de culpar os trabalhadores pelo suposto déficit da previdência, como forma de também atacar o direito à aposentadoria.
O fascismo, reproduzido através dos discursos e posturas de Bolsonaro, é historicamente utilizado pelo capital como alternativa para sair da crise. Ou seja, além das medidas de austeridade já conhecidas e iniciadas pelos governos anteriores, a intenção do candidato fascista é atacar ainda mais violentamente os direitos dos trabalhadores, e principalmente suas formas de organização, perseguindo e criminalizando suas lutas.
Nesse cenário não há tempo para recuar, precisamos agir efetivamente contra a barbárie que se anuncia. Aprendemos com a história que apenas a organização dos trabalhadores é capaz de barrar os retrocessos e avançar nas lutas da classe. É hora de construir a mais ampla unidade de toda a nossa classe, movimentos, partidos e centrais sindicais que queiram se somar para barrar o fascismo e garantir a manutenção de todos os nossos direitos sem conciliação alguma.
Além das urnas o fascismo deve ser combatido nas ruas, nesse sentido agora é necessário mais do que nunca, ampliar e fortalecer a mobilização dos trabalhadores em todo o país, demonstrando que os trabalhadores não aceitarão as medidas patronais para sair da crise.
Devemos, como pauta ofensiva da classe, construir uma Greve Geral paralisando a produção nacional para mudar a correlação de forças e criar condições para a construção do ENCLAT. É nossa tarefa avançar na luta por direitos e principalmente barrar o fascismo.
Contra o fascismo, a coragem dos revolucionários!
Avançar na luta da classe trabalhadora!
Recuar jamais!
#EleNão
COORDENAÇÃO NACIONAL DA UNIDADE CLASSISTA – CNUC