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Na manhã dessa segunda-feira (15), os operários da construção civil de Belém tomaram novamente as ruas

com mais de dois mil trabalhadores em greve. A categoria percorreu as principais avenidas da capital paraense, interditando a travessa Nove de Janeiro e passando pelas avenidas Gov. José Malcher, Alcindo Cacela e Magalhães Barata. O protesto foi até a Praça do Operário, no bairro de São Brás, onde ocorreu um ato.

A greve, deflagrada no último dia 8, tem adesão de trabalhadores das regiões de Belém, Ananindeua e Marituba.

A categoria reivindica reajuste de 10% nos salários e cesta básica. Os patrões ofereceram um valor de R$ 40 para a cesta e um reajuste de apenas 7%.

Esse valor de cesta básica pode ser cancelado no caso de faltas justificadas ou de licenças. Os trabalhadores recusaram a proposta e seguem na greve. Além do reajuste de 10%, a categoria exige cesta básica no valor de R$ 40, mas sem desconto em caso de faltas por motivo de doença.

Algumas empresas já realizaram acordos individuais com os trabalhadores concedendo não só a cesta básica no valor R$ 40, mas também o reajuste de 10%.

Nesta terça-feira (16), haverá um ato em frente ao Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região. Terá uma audiência do Sindicato dos Trabalhadores (Sticmb) com o órgão para tentar obter respostas sobre um pedido liminar impetrado no Tribunal para que os trabalhadores recebam o pagamento quinzenal da categoria.

Apesar dos atos realizados na cidade e do prolongamento da greve, as negociações entre os sindicatos dos trabalhadores e o patronal permanecem sem avanços.

Os trabalhadores seguem pressionando até o atendimento de suas reivindicações.

Com informações de Wellingta Macêdo e Diário do Pará (Foto: Alzyr Quaresma)