Aumento generalizado de preços prejudica população paraguaia

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Assunção, (Prensa Latina) Um aumento generalizado de preços cai sobre a população paraguaia em momentos em que também continua em aumento a reestruturação da administração central com um alto número de demissões de funcionários públicos.

Um aumento dos planificados em até 30 por cento neste mesmo mês se uniram aos já impostos à carne de boi e ao anúncio de um percentagem similar no deficiente transporte urbano como consequência do fim do subsídio estatal a esse serviço.

Paralelamente, o já planificado aumento nos combustíveis para finais do presente mês, implica seu impacto nos preços dos produtos de consumo, tanto da cesta básica como de outros serviços, entre eles a eletricidade, água e gás.

O governo demorou o que pôde para aplicar essa coincidente avalanche de altas devido à lógica pressão que significa para a economia popular, mas setembro é, definitivamente, o mês de aplicação dessas medidas indesejadas.

Uma situação que agrava o problema é a reestruturação do Executivo nos organismos centrais da administração diante da falta de recursos para o pagamento de salários, o que desatou uma onda de demissões.

Até o momento e só em umas cinco instituições do país as demissões somam ao redor de quatro mil sem que o movimento reestruturante tenha terminado, de acordo com ministros do governo.

Essa problemática, que tende a tensionar o ambiente social, fez com que todas as centrais sindicais do país propusessem ao presidente Horacio Cartes um aumento de 30 por cento no salário mínimo, algo nada contemplado no orçamento 2014.

Os sindicatos ameaçaram com um processo de medidas de força que pode desembocar em uma greve geral diante da crise proposta, que tem também expressões em demandas de pagamentos atrasados de salários e bonificações em diversos setores.