A menos de um mês para a Copa, Brasil vive onda de paralisações e protestos
apn.org.br
Rodoviários, servidores públicos, funcionários de Consulados e Embaixadas, aeroviários, policiais civis e militares se mobilizam em, no mínimo, nove capitais
Desde segunda-feira (12), o Brasil vive um momento de paralisações, protestos e ameaças de greves em diversos Estados. Rodoviários, professores, servidores públicos da Saúde, Cultura e Transporte, funcionários de Consulados e Embaixadas, aeroviários, policiais civis e militares se mobilizam em, no mínimo, nove capitais. A maioria das reivindicações é por reajustes salariais e melhores qualidades no trabalho.
No Rio de Janeiro, rodoviários estão paralisados desde terça-feira (13). A reivindicação da categoria é por reajuste salarial e pelo fim da dupla função, onde motoristas também trabalham como trocadores. Em Belo Horizonte, a greve é de servidores públicos da Saúde e da Educação. Na segunda-feira (12), apenas 57 escolas municipais funcionaram, o que corresponde 30 % do total. No Distrito Federal, servidores do Ministério da Cultura aprovaram greve que começará na quinta-feira (15).
Na terça-feira (13), funcionários locais do serviços consulares do Brasil em 17 cidades dos Estados Unidos, Canadá e Europa iniciaram uma greve de 48 horas para pedir um plano de carreiras e salários e melhores condições de trabalho. Já os aeroviários do grupo Latam, em toda a América Latina, podem cruzar os braços caso acordos trabalhistas não sejam acertados nos próximos dias.
Em Recife, uma comissão independente de policiais e bombeiros militares decidiu cruzar os braços. Em Curitiba, policiais civis estão paralisados desde terça. No dia 21 de maio, os policiais civis, federais, rodoviários federais e militares ameaçam paralisar suas atividades em todo o país.
Na capital paulista, o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal-SP (Sinpeem) afirmou que manterá a greve iniciada no dia 23 de abril. Uma nova manifestação está marcada para quinta-feira (15), às 14 horas, em frente à Secretaria Municipal de Educação, de onde sairá em passeata até a sede da Prefeitura, no Viaduto do Chá.
Funcionários da Ambev, maior empregadora do setor de bebidas do Brasil, ameaçam entrar em greve nacional durante a Copa do Mundo, caso a empresa não queira atender reivindicações sobre a prevenção e redução de acidentes de trabalho nas fábricas.
Além da onda de paralisações dos trabalhadores, nesta quinta-feira (15) serão também realizados diversos protestos contra a Copa do Mundo em vários Estados e também ao redor do mundo.
Fonte: Brasil de Fato