1º MAIO DE LUTA PELO EMPREGO, VACINA E COMIDA

Neste primeiro de maio, a classe trabalhadora em todo o mundo ainda sofre com a hegemonia burguesa, ampliada com a queda do socialismo na União Soviética e em todo o leste europeu, com a reestruturação produtiva, com a propaganda ideológica anticomunista, com políticas de destruição dos direitos trabalhistas, sociais e previdenciários, com a redução dos salários, com o desemprego, com o emprego sem registro e em muitos casos com formas análogas ao trabalho escravo, com as diversas formas de opressão, com o aumento da fome, da miséria e com a destruição do meio ambiente.

Como se tudo isso não bastasse, ainda enfrentamos o crescente e descontrolado número de contaminações e mortes causadas pela pandemia da COVID-19, que já matou milhões de trabalhadores, e que ocorre em virtude do discurso e da política negacionista da burguesia, e que além das mortes também ampliam o desemprego e a miséria nos países mais ricos do mundo.

Por outro lado, vemos que o controle e o combate à pandemia têm sido realizados com êxito em alguns países, principalmente naqueles onde a classe trabalhadora tem um bom nível de organização e melhor ainda nos países socialistas, que demonstram que outro mundo é possível e necessário.

No Brasil, vivemos dias dificílimos, talvez depois dos vinte e um anos de ditadura empresarial-militar, estes sejam os piores. Além da crise do capitalismo, da crise sanitária, de um sistema único de saúde sucateado e privatizado, de um governo federal genocida, de governos estaduais comprometidos com a burguesia, temos uma classe trabalhadora acuada e desorganizada por anos de políticas de conciliação de seus maiores instrumentos sindicais e partidários.

Junto com a burguesia e seus instrumentos, as maiores centrais sindicais brasileiras, na prática, negam a luta de classes em sua radicalidade e contentam-se em remediar, quando muito, as perdas de salários, direitos e condições de trabalho.

Mais uma vez, a exemplo do que já ocorreu no ano passado, neste primeiro de maio, o FÓRUM DAS CENTRAIS (organização que reúne onze agrupamentos sindicais), ao invés de realizar o necessário balanço crítico da conjuntura e da estrutura de nossa sociedade, de fortalecer a independência de nossa classe e repensar suas práticas, resolveram reafirmar a sua política de conciliação nos palanques, lado a lado com os lacaios da burguesia.

Sendo assim, a Unidade Classista, consciente de seu compromisso com a independência de classe, com a estratégia socialista, com a necessidade urgente de impulsionar ações que potencializem a reorganização da classe trabalhadora, e de lutar para manter as medidas sanitárias de isolamento, em defesa da vacinação em massa, dos empregos, salários e direitos e para impulsionar a luta contra o governo de Bolsonaro e Mourão, convoca todos os trabalhadores para que neste Primeiro de Maio de 2021, divulguem e participem da seguinte programação:

Na parte da manhã, serão realizadas diversas ações presenciais com os devidos cuidados sanitários em todo o país, na parte da tarde, a partir das 14h, construiremos mais uma vez, por meio das plataformas de internet do FÓRUM SINDICAL, POPULAR E DE JUVENTUDES, DE LUTA POR DIREITOS E LIBERDADES DEMOCRÁTICAS um Primeiro de Maio Classista, com os integrantes do Fórum e convidados. Durante a noite, a partir das 19h, por meio das plataformas de internet do JORNAL “O PODER POPULAR”, realizaremos mais uma edição do “PRIMEIRO DE MAIO VERMELHO”, com o tema: Emprego, vacina no braço e comida no prato: vamos construir a contraofensiva dos trabalhadores!

VIVA A LUTA DA CLASSE TRABALHADORA!
POR EMPREGO, VACINA NO BRAÇO E COMIDA NO PRATO!
FORA BOLSONARO E MOURÃO!
UNIDADE CLASSISTA! FUTURO SOCIALISTA
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